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O peso da Glória e o coroar a Cristo no cotidiano

Fiz uma ótima releitura de um livro de C. S. Lewis nas últimas duas semanas e as ótimas reflexões se juntaram com outros textos e devocionais feitos nesses dias. E quero compartilhar isso aqui como um convite a perceber o Senhor no seu dia a dia e coroar a Cristo lá (não se esqueça do nosso desafio). Nos nove capítulos do livro, O Peso da Glória, Lewis apresenta vários assuntos e nem sempre concordei com tudo, mas ainda assim existem ótimos ensinamentos. Ele vai da ideia do céu até o perdão e também gasta tempo falando sobre glorificarmos ao Senhor aqui na Terra e Ele nos glorificando no céu, e eu gostaria de passear um pouco pelo livro com você.
Todas as nossas atividades naturais serão aceitas, se forem oferecidas a Deus, mesmo a mais humilde delas; e todas elas, mesmo as mais nobres, serão pecaminosas se não forem dedicadas a Deus.
Existe um imaginário em que as coisas "eclesiásticas" são mais ofertáveis a Deus que as que qualquer incrédulo pode fazer. E eu não sei para o que o Senhor te chama e capacita, se para uma vida de mistério integral ou para uma vida acadêmica ou no lar cuidando dos seus filhos ou em um emprego comum e mal remunerado, mas uma coisa é certa todas as coisas que fazemos devem ser para Deus e não para os homens, mas sempre para glorificá-lo (1Co 10.31; Cl 3.23).
E, ainda nessa linha, dois outros trechos me fizeram pensar bastante, um ainda no primeiro sermão em que ele fala que devemos esperar pelo elogio do Senhor no céu, esperar por quando Ele nos olhar e não enxergar mais faltas em nós. Como uma criança que se alegra pela aprovação e companhia de seu pai. Depois, no último capítulo ele fala sobre a nossa cautela em sempre fazer o mínimo, em sempre esperar o entusiasmo passar para não se comprometer com o Senhor mais do que amanhã não seja confortável. E nos compara a bons pagadores de impostos, que entendem que pagar o imposto é certo, mas que se mantêm atentos para não pagar nada além do que foi cobrado.
Nossa tentação é a de olhar intensamente para o mínimo que seria aceito.
Eu me vi nessa ilustração e minha oração é para que o Senhor me ajude a fazer mais do que o mínimo e não falar como os israelitas da época de Malaquias sobre as coisas do Senhor: Que canseira! (Ml 1.13). Se inclua nessa oração, com certeza há mais que possamos fazer pelo Reino de Deus e melhorar no que já fazemos.



Como prometido a primeira estrofe do hino:
A Cristo Coroai, Cordeiro Vencedor,
Ouví das hostes celestiais, Dos anjos, o louvor!
Desperta a tua voz, E entoa coração,
Louvando Àquele que morreu E deu-te a salvação

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